13 janeiro 2007

Afinal, não é uma questão de idade

No sábado passado senti-me aconchegada. É bom sentirmos que alguém partilha os nossos ideais, sem que se tornem mitos da idade.
Os meus 25 anos são muitas vezes mal entendidos. O mais rídiculo é que são julgados, a maior parte das vezes, por pessoas pouco mais velhas. "Pois, essa vontade de mudar o mundo...sim, sim! Senta-te e espera que passe. Vais ver que quando tiveres a minha idade (2 ou 3 anos a mais), não te vais preocupar minimamente com isso!"
A verdade é que fico aterrorizada com estas palavras. A situação de passividade incomoda-me, chega até a revoltar-me. Aquele absentismo de criticar e não propôr um novo meio...aghhhh...Tenho dificuldade em acreditar que existem pessoas tão vazias e frias de emoções.

"Apostar numa atitude construtiva exige tempo e paciência. Muita persistência também. E mais, obriga-nos a desmontar algumas peças e a rever toda a engrenagem. Obriga a desmontar egoísmos, preguiças, ideias feitas, faltas de amizade, de generosidade e outras coisas assim. É um trabalho demorado e, por vezes chato. Custa e chateia, mesmo. Mas vale a pena fazê-lo porque, depois, a máquina fica incrivelmente bem montada e oleada e muita coisa passa a correr sobre rodas, como se costuma dizer. Ou, de forma mais séria, só então as coisas acontecem. As coisas que permitem construir um mundo melhor, quero dizer." (ALVES, Laurinda in xis ideias para pensar)

Foi este pequeno excerto e muito mais que me fez pensar e sorrir. Afinal, não é uma questão de idade. A resposta é simples, é uma perda constante de maturidade, co-responsalidade e de uma simples felicidade e harmonia com a vida.

Ainda bem que só tenho 25 anos!